LITERATURA
As primeiras manifestações acerca da região que seria posteriormente Mato Grosso datam ainda do século XVI. Ulrich Schmidl, servindo no exército espanhol, descreveu a sua viagem subindo o Rio Paraguai até perto do Chapadão dos Parecis em sua obra "Derrotero y Viaje a espanã y las Índias", cuja primeira edição escrita em latim, data de 1599. No mesmo século, outros conquistadores a serviço da Espanha, estiveram no solo mato-grossense e descreveram as suas aventuras, mas que foram publicadas somente no século posterior. O Padre Jesuíta Antônio Rodrigues, Dom Hernando de Ribera, Domingos Martinez de Irala, Alvar Nuñes Cabeza de Vaca fizeram interessantes relatos acerca de suas expedições "Paraguay arriba..." No século XVII, praticamente a única obra produzida que menciona esta região, então sob domínio espanhol, foi o “Aneles del Descobrimento, Población y Conquista del Rio de la Plata”, de Ruy Dias de Gusmán, que permaneceu inédita até 1833, apesar de ter sido escrita em 1612. Publicados no século XVIII, temos 4 relações que, em princípio referem-se a Mato Grosso. São elas “Relação e Breve Notícia de um bicho feroz que apareceu à gente que foi para o Mato Grosso” anônimo sem data; “Relação curiosa do sítio de Grão Pará e terras do Mato Grosso...” anônimo sem data; “Relação de chegada que teve a gente de Mato Grosso...”anônimo de 1754; “Relações e notícias da gente que nesta segunda monção chegou ao sítio do Grão Pará e às terras do Mato Grosso...” escrita por Caetano Paes da Silva e publicado em 1754. Ainda no século XVIII tivemos o primeiro cronista do passado de Mato Grosso, José Barbosa de Sá, iniciando o denominado Ciclo dos Cronistas. Esse licenciado escreveu “Relação das povoações de Cuiabá e Mato Grosso de seus princípios até os tempos presentes”, escrito em 1755 mas publicada neste século. Joaquim da Costa Siqueira, ainda no século XVIII escreveu “Crônicas do Cuiabá”, praticamente uma transcrição da obra de Barbosa de Sá e também o seu “Compêndio Histórico Cronológico de Cuiabá”, publicado somente em 1850. Outros cronistas se ativeram a Cuiabá e Mato Grosso ainda no primeiro século da ocupação mato-grossense: João Antônio Cabral com “Memórias Cronológicas da Capitania de Mato Grosso”, José Gonçalves da Fonseca com “Notícias da situação de Mato Grosso e Cuiabá”. Escrito no século XVIII, mas somente posteriormente publicados, são os inúmeros trabalhos acerca de Mato Grosso, relatórios de viagens, demarcações de fronteiras de autorias dos seringueiros Francisco José de Lacerda e Almeida e de Antônio Pires da Silva Pontes. Já no principio do século XIX o oficial de engenheiros Luíz d’Alincourt, entre vários trabalhos nos deixa a “Memória da Viagem do Porto de Santos à cidade de Cuiabá”, e Hércules Florence com “Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas”. Com ambos os trabalhos se inicia em Mato Grosso o denominado Ciclo dos Viajantes. Neste século tivemos ainda Joaquim ferreira Moutinho que escreveu “Noticias sobre a Província de Mato Grosso”; Bartolomeu Bossi, com “Viagem Pintoresco...”; Visconde de Beayrepaire-Rohan com “Anaes de Mato grosso”, publicado na Revista de Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo de 1910; O Dr. João Severiano da Fonseca escreveu “Viagem ao Redor do Brasil”; Karl von den Steinen, cientista alemão que escreveu “O Brasil central” e outros trabalhos etnográficos. Faz ainda parte do Ciclo dos Viajantes, Francis de la Porte Castelnau, que escreveu “Expedição às partes centrais da América do Sul”. No século XIX destacamos também a figura erudita de Augusto Leverger, o Barão de Melgaço, que com 36 títulos escrito sobre Mato Grosso, destacamos “Apontamentos Cronológicos da Capitania de Mato Grosso”, “Vias de Comunicação de Mato Grosso”, e “Breves Memórias relativas à Corografia de Mato Grosso. Ainda nas primeiras décadas desse século tivemos Estevão de Mendonça com sua obra máxima “Datas Mato-grossenses:, dentre outros muitos trabalhos históricos por ele nos deixado, além de obras culturais de inegáveis méritos, com a criação da revista “O Archivo” de 1904 a 1906. Virgílio Corrêa Filho, o maior historiador das coisas do passado mato-grossense, nos legou nada menos que 109 títulos de obras acerca de Mato Grosso, sem contar as de cunho nacional. Sua grande obra é sem dúvida a “História de Mato Grosso”, além de “As raias de Mato Grosso”, Augusto Leverger – o Bretão Cuiabanizado”, “Joaquim Murtinho”, “Pedro Celestino” e outras da mais suma importância para a historiografia mato-grossense. Dom Francisco de Aquino Corrêa, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de mato Grosso e da Academia Mato-grossense de Letras, foi um dos maiores cultores da língua prática, produzindo sermões, poesias, crônicas e história no mais refinado vernáculo. Entre seus trabalhos destacamos: “A Fronteira de Mato Grosso com Goiás”, “Cartas Pastorais”, “Uma flor do Clero cuiabano”, “Nova et Vetera”, “Florileguim”. Foi D. Aquino Corrêa o autor da letra do Hino de Mato Grosso. Foi ainda membro da Academia Brasileira de Letras. O desembargados José de Mesquita despontou como um dos grandes leitores mato-grossenses. Jurista, historiador, genealogista, cronista e poeta, escreveu: “A Chapada Cuiabana”, “João Poupino Caudas”, “O Traumaturgo de Sertão”, “Gente e Coisa de Antanho”, “Terra do Berço” e “Poema do Guaporé”. O General Cândido Mariano da Silva Rondon, relatou as suas experiências pelos sertões de Mato Grosso, pacificando índios e estendendo linhas telegráficas, em mais de 20 trabalho, todos eles publicados pela Comissão Rondon. Sem dúvida, além do brilhante militar, despertou nas letras mato-grossenses. Rubens de Mendonça, de longe o maior historiador regional mato-grossense dos tempos modernos, poeta sensível e cronista atento do cotidiano cuiabano, herdou a veia literária de seu pai Estevão de Mendonça. Escreveu perto de 50 livros, dentre os quais, as seguintes contribuições para a historiografia, “História de Mato Grosso”, “História do Comércio em Mato Grosso”, “Sátiras na Política de Mato Grosso”, “Nos Bastidores da História de Mato Grosso”, “Ruas de Cuiabá”, na poesia, “Cascalho de ilusão”, “Garimpo do meu Sonho”, “No escafandro da Vida”, "Antologia Bororo” e “Dom Por do Sol”. Foi o Secretário Perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso até seu falecimento em 1983. Luíz Philipe Pereira Leite, historiador emérito com 37 títulos publicados a cerca de nossa historiografia regional, escreveu: “Vila Maria dos meus amores”, “Bispo do Império”, “O médico da Jacobina”, “Os Capitães Generais de Mato Grosso”, “Três Sorocabanos no Arraial”, dentre outros. Presidiu o Instituto Histórico de Mato Grosso por 20 anos profícua gestão. Na historiografia mato-grossense destacaram-se ainda: Antônio Corrêa Costa, Firmo José Rodrigues, João Barbosa de Faria, Antônio Fernandes de Souza, Francisco Alexandre Ferreira Mendes, Lécio Gomes de Souza, Antônio de Arruda, J. Lucídio Nunes Rondon, Lenine Póvoas, Natalino Ferreira Mendes, Adalto de Alencar, Pe. José de Moura e Silva, dentre outros. A Universidade Federal de Mato Grosso, tem contribuído sobre maneira com a produção historiográfica, dando uma ênfase mais acadêmico-cientifíca aos trabalhos. Dignos de notas são as professoras Luiza Volpato, Elizabeth Madureira de Siqueira e Lúcia Helena Gaeta Aleixo, produzindo obras históricas de excelente nível científico. Na poesia ainda de destaca Pedro Trouy, Antônio Tolentino de Almeida, Otávio Cunha, Ulisses Cuiabano, José Raul Vila, Maria de Arruda Müller, Franklin Cassiano Silva, Carlos Vondoni de Barros, João Antônio Neto, Lobivar de Matos, Euricles Mota, Tertuliano Amarília, silva Freire, Ronaldo Castro, representando uma grande quantidade de sensíveis e brilhantes poetas, que em sucessivas gerações, tanto cantaram a terra e a gente mato-grossense. Destacam-se ainda nas letras de forma geral: Gervásio Leite, Corsíndio Monteiro da Silva, Carmindo de Campos, Agrícola Paes de Barros, Carlos Frederico Moura, Domingos Sávio Brandão Lima, Nilo Póvoas, Isaac Póvoas, Renato Baez, dentre outros. Essa plêiade de literatos, de escritores, poetas e historiadores, que longe dos grandes centros culturais, isolados pela distância, com a sua capacidade inata de registro, pela erudição, intelectualidade e sensibilidade poética, conseguiram fazer sobressair seus nomes e marcar indelevelmente a sua passagem pelo mundo cultural deste Estado. Mato Grosso, rico em história, em prosa e em verso, e principalmente, rico em homens eruditos e sensíveis, que contaram essas histórias , elaboraram essas crônicas, produziram poesias. Homens que sonharam Mato Grosso.
Fonte: Mato Grosso e Seus Municípios - João Carlos V. Ferreira
As primeiras manifestações acerca da região que seria posteriormente Mato Grosso datam ainda do século XVI. Ulrich Schmidl, servindo no exército espanhol, descreveu a sua viagem subindo o Rio Paraguai até perto do Chapadão dos Parecis em sua obra "Derrotero y Viaje a espanã y las Índias", cuja primeira edição escrita em latim, data de 1599. No mesmo século, outros conquistadores a serviço da Espanha, estiveram no solo mato-grossense e descreveram as suas aventuras, mas que foram publicadas somente no século posterior. O Padre Jesuíta Antônio Rodrigues, Dom Hernando de Ribera, Domingos Martinez de Irala, Alvar Nuñes Cabeza de Vaca fizeram interessantes relatos acerca de suas expedições "Paraguay arriba..." No século XVII, praticamente a única obra produzida que menciona esta região, então sob domínio espanhol, foi o “Aneles del Descobrimento, Población y Conquista del Rio de la Plata”, de Ruy Dias de Gusmán, que permaneceu inédita até 1833, apesar de ter sido escrita em 1612. Publicados no século XVIII, temos 4 relações que, em princípio referem-se a Mato Grosso. São elas “Relação e Breve Notícia de um bicho feroz que apareceu à gente que foi para o Mato Grosso” anônimo sem data; “Relação curiosa do sítio de Grão Pará e terras do Mato Grosso...” anônimo sem data; “Relação de chegada que teve a gente de Mato Grosso...”anônimo de 1754; “Relações e notícias da gente que nesta segunda monção chegou ao sítio do Grão Pará e às terras do Mato Grosso...” escrita por Caetano Paes da Silva e publicado em 1754. Ainda no século XVIII tivemos o primeiro cronista do passado de Mato Grosso, José Barbosa de Sá, iniciando o denominado Ciclo dos Cronistas. Esse licenciado escreveu “Relação das povoações de Cuiabá e Mato Grosso de seus princípios até os tempos presentes”, escrito em 1755 mas publicada neste século. Joaquim da Costa Siqueira, ainda no século XVIII escreveu “Crônicas do Cuiabá”, praticamente uma transcrição da obra de Barbosa de Sá e também o seu “Compêndio Histórico Cronológico de Cuiabá”, publicado somente em 1850. Outros cronistas se ativeram a Cuiabá e Mato Grosso ainda no primeiro século da ocupação mato-grossense: João Antônio Cabral com “Memórias Cronológicas da Capitania de Mato Grosso”, José Gonçalves da Fonseca com “Notícias da situação de Mato Grosso e Cuiabá”. Escrito no século XVIII, mas somente posteriormente publicados, são os inúmeros trabalhos acerca de Mato Grosso, relatórios de viagens, demarcações de fronteiras de autorias dos seringueiros Francisco José de Lacerda e Almeida e de Antônio Pires da Silva Pontes. Já no principio do século XIX o oficial de engenheiros Luíz d’Alincourt, entre vários trabalhos nos deixa a “Memória da Viagem do Porto de Santos à cidade de Cuiabá”, e Hércules Florence com “Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas”. Com ambos os trabalhos se inicia em Mato Grosso o denominado Ciclo dos Viajantes. Neste século tivemos ainda Joaquim ferreira Moutinho que escreveu “Noticias sobre a Província de Mato Grosso”; Bartolomeu Bossi, com “Viagem Pintoresco...”; Visconde de Beayrepaire-Rohan com “Anaes de Mato grosso”, publicado na Revista de Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo de 1910; O Dr. João Severiano da Fonseca escreveu “Viagem ao Redor do Brasil”; Karl von den Steinen, cientista alemão que escreveu “O Brasil central” e outros trabalhos etnográficos. Faz ainda parte do Ciclo dos Viajantes, Francis de la Porte Castelnau, que escreveu “Expedição às partes centrais da América do Sul”. No século XIX destacamos também a figura erudita de Augusto Leverger, o Barão de Melgaço, que com 36 títulos escrito sobre Mato Grosso, destacamos “Apontamentos Cronológicos da Capitania de Mato Grosso”, “Vias de Comunicação de Mato Grosso”, e “Breves Memórias relativas à Corografia de Mato Grosso. Ainda nas primeiras décadas desse século tivemos Estevão de Mendonça com sua obra máxima “Datas Mato-grossenses:, dentre outros muitos trabalhos históricos por ele nos deixado, além de obras culturais de inegáveis méritos, com a criação da revista “O Archivo” de 1904 a 1906. Virgílio Corrêa Filho, o maior historiador das coisas do passado mato-grossense, nos legou nada menos que 109 títulos de obras acerca de Mato Grosso, sem contar as de cunho nacional. Sua grande obra é sem dúvida a “História de Mato Grosso”, além de “As raias de Mato Grosso”, Augusto Leverger – o Bretão Cuiabanizado”, “Joaquim Murtinho”, “Pedro Celestino” e outras da mais suma importância para a historiografia mato-grossense. Dom Francisco de Aquino Corrêa, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de mato Grosso e da Academia Mato-grossense de Letras, foi um dos maiores cultores da língua prática, produzindo sermões, poesias, crônicas e história no mais refinado vernáculo. Entre seus trabalhos destacamos: “A Fronteira de Mato Grosso com Goiás”, “Cartas Pastorais”, “Uma flor do Clero cuiabano”, “Nova et Vetera”, “Florileguim”. Foi D. Aquino Corrêa o autor da letra do Hino de Mato Grosso. Foi ainda membro da Academia Brasileira de Letras. O desembargados José de Mesquita despontou como um dos grandes leitores mato-grossenses. Jurista, historiador, genealogista, cronista e poeta, escreveu: “A Chapada Cuiabana”, “João Poupino Caudas”, “O Traumaturgo de Sertão”, “Gente e Coisa de Antanho”, “Terra do Berço” e “Poema do Guaporé”. O General Cândido Mariano da Silva Rondon, relatou as suas experiências pelos sertões de Mato Grosso, pacificando índios e estendendo linhas telegráficas, em mais de 20 trabalho, todos eles publicados pela Comissão Rondon. Sem dúvida, além do brilhante militar, despertou nas letras mato-grossenses. Rubens de Mendonça, de longe o maior historiador regional mato-grossense dos tempos modernos, poeta sensível e cronista atento do cotidiano cuiabano, herdou a veia literária de seu pai Estevão de Mendonça. Escreveu perto de 50 livros, dentre os quais, as seguintes contribuições para a historiografia, “História de Mato Grosso”, “História do Comércio em Mato Grosso”, “Sátiras na Política de Mato Grosso”, “Nos Bastidores da História de Mato Grosso”, “Ruas de Cuiabá”, na poesia, “Cascalho de ilusão”, “Garimpo do meu Sonho”, “No escafandro da Vida”, "Antologia Bororo” e “Dom Por do Sol”. Foi o Secretário Perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso até seu falecimento em 1983. Luíz Philipe Pereira Leite, historiador emérito com 37 títulos publicados a cerca de nossa historiografia regional, escreveu: “Vila Maria dos meus amores”, “Bispo do Império”, “O médico da Jacobina”, “Os Capitães Generais de Mato Grosso”, “Três Sorocabanos no Arraial”, dentre outros. Presidiu o Instituto Histórico de Mato Grosso por 20 anos profícua gestão. Na historiografia mato-grossense destacaram-se ainda: Antônio Corrêa Costa, Firmo José Rodrigues, João Barbosa de Faria, Antônio Fernandes de Souza, Francisco Alexandre Ferreira Mendes, Lécio Gomes de Souza, Antônio de Arruda, J. Lucídio Nunes Rondon, Lenine Póvoas, Natalino Ferreira Mendes, Adalto de Alencar, Pe. José de Moura e Silva, dentre outros. A Universidade Federal de Mato Grosso, tem contribuído sobre maneira com a produção historiográfica, dando uma ênfase mais acadêmico-cientifíca aos trabalhos. Dignos de notas são as professoras Luiza Volpato, Elizabeth Madureira de Siqueira e Lúcia Helena Gaeta Aleixo, produzindo obras históricas de excelente nível científico. Na poesia ainda de destaca Pedro Trouy, Antônio Tolentino de Almeida, Otávio Cunha, Ulisses Cuiabano, José Raul Vila, Maria de Arruda Müller, Franklin Cassiano Silva, Carlos Vondoni de Barros, João Antônio Neto, Lobivar de Matos, Euricles Mota, Tertuliano Amarília, silva Freire, Ronaldo Castro, representando uma grande quantidade de sensíveis e brilhantes poetas, que em sucessivas gerações, tanto cantaram a terra e a gente mato-grossense. Destacam-se ainda nas letras de forma geral: Gervásio Leite, Corsíndio Monteiro da Silva, Carmindo de Campos, Agrícola Paes de Barros, Carlos Frederico Moura, Domingos Sávio Brandão Lima, Nilo Póvoas, Isaac Póvoas, Renato Baez, dentre outros. Essa plêiade de literatos, de escritores, poetas e historiadores, que longe dos grandes centros culturais, isolados pela distância, com a sua capacidade inata de registro, pela erudição, intelectualidade e sensibilidade poética, conseguiram fazer sobressair seus nomes e marcar indelevelmente a sua passagem pelo mundo cultural deste Estado. Mato Grosso, rico em história, em prosa e em verso, e principalmente, rico em homens eruditos e sensíveis, que contaram essas histórias , elaboraram essas crônicas, produziram poesias. Homens que sonharam Mato Grosso.
Fonte: Mato Grosso e Seus Municípios - João Carlos V. Ferreira